Na noite de 4 de agosto de 2025, algo muito triste atingiu diretamente a família Bolsonaro, tudo isso ocorreu depois da crise política que eles estão vivendo.
Na ocasião, o vereador Carlos Bolsonaro (PL‑RJ) precisou ser internado às pressas em um hospital na Barra da Tijuca, zona oeste do Rio, após sofrer um mal-estar ao saber que seu pai, o ex-presidente Jair Bolsonaro, havia recebido ordem de prisão domiciliar determinada pelo ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal.
Segundo fontes próximas, Carlos apresentou quadro de pressão arterial alterada, além de sintomas de forte estresse emocional. A equipe médica optou por deixá-lo em observação, embora não tenha havido riscos graves. Já na manhã seguinte, ele teve alta hospitalar e voltou para casa, segundo comunicado oficial do senador Flávio Bolsonaro, seu irmão, que garantiu que Carlos “já está em casa e passa bem”.
A decisão contra Jair Bolsonaro veio em um contexto delicado: segundo o STF, o ex-presidente teria descumprido medidas cautelares impostas após investigações sobre tentativa de golpe de Estado e disseminação de desinformação. O uso de redes sociais, a movimentação fora dos horários permitidos, o contato com diplomatas estrangeiros e até mesmo manifestações públicas foram considerados atos de afronta direta à Justiça.
Carlos, por sua vez, foi mencionado no despacho como figura que teria ajudado a driblar essas medidas. Ele publicou conteúdos no X (ex-Twitter) em apoio ao pai e incentivou a continuidade das postagens bolsonaristas, algo que a Corte interpretou como tentativa de manter a influência digital do ex-presidente, mesmo sob sanções.
Nos bastidores, aliados relatam que Carlos estaria emocionalmente abalado não apenas pela decisão em si, mas também pela crescente pressão sobre seu próprio nome. Como um dos estrategistas digitais do bolsonarismo, ele sabe que a crise pode se aprofundar — inclusive com desdobramentos jurídicos que o atinjam diretamente.
O episódio expõe um momento de vulnerabilidade inédita dentro da família Bolsonaro. Acostumados a responder com força e retórica afiada, agora se veem confrontados com limites reais de atuação e consequências jurídicas concretas. A internação de Carlos, ainda que breve, simboliza o desgaste pessoal por trás da guerra política.