Urgente: Eduardo Bolsonaro e a esposa acabam de ser…Ver mais

A Polícia Federal incluiu o deputado federal Eduardo Bolsonaro (PL-SP) no centro de uma nova polêmica. Relatórios do Coaf apontam que ele teria utilizado a conta da esposa, Heloísa Bolsonaro, para movimentar e esconder valores enviados por seu pai, o ex-presidente Jair Bolsonaro.

Segundo as investigações, Eduardo recebeu do pai uma série de transferências que somaram R$ 2 milhões, além de depósitos fracionados de R$ 111 mil. Logo depois, parte desse dinheiro foi transferida para a conta de Heloísa, em operações que a PF suspeita terem sido feitas para evitar bloqueios judiciais.

O caso chamou atenção porque a mesma estratégia também teria sido adotada por Jair Bolsonaro em relação à ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro, que recebeu R$ 2 milhões em sua conta em junho, pouco antes de um depoimento à Polícia Federal.

Situação pode se agravar

Com essas movimentações, a PF já indiciou Jair e Eduardo Bolsonaro por crimes como obstrução de justiça, coação e tentativa de ocultar patrimônio. O relatório deve seguir agora para a Procuradoria-Geral da República (PGR), que decidirá se apresenta denúncia formal.

Além disso, partidos da oposição já protocolaram um pedido de cassação do mandato de Eduardo na Comissão de Ética da Câmara dos Deputados, o que pode aumentar ainda mais a pressão política sobre o parlamentar.

O que diz Eduardo Bolsonaro

O deputado, por sua vez, nega qualquer irregularidade. Em nota, ele afirmou que as acusações são parte de uma tentativa de “desgaste político” contra sua família e garantiu que não cometeu crimes.

Desdobramentos

O episódio coloca Eduardo em uma posição delicada: além de responder às investigações da PF, ele enfrenta forte pressão política no Congresso e na opinião pública. O caso também reforça os questionamentos sobre a forma como a família Bolsonaro tem lidado com movimentações financeiras de alto valor.