Na manhã desta quinta-feira, 8 de agosto de 2025, o Brasil perdeu um dos maiores ícones do samba. Arlindo Cruz, cantor, compositor e instrumentista consagrado, faleceu aos 66 anos no Rio de Janeiro, após enfrentar complicações decorrentes de uma pneumonia. O artista estava internado desde maio no Hospital Barra D’Or, onde recebia cuidados intensivos.
A informação foi confirmada por sua esposa, Babi Cruz, e rapidamente repercutiu nas redes sociais, mobilizando fãs, artistas e personalidades da música brasileira. Arlindo já vinha lutando desde 2017, quando sofreu um grave Acidente Vascular Cerebral (AVC) que o afastou dos palcos. Desde então, sua saúde exigia atenção constante.
Nascido em 14 de setembro de 1958, no bairro de Cascadura, zona norte do Rio, Arlindo Cruz iniciou sua trajetória ainda jovem, encantando com sua habilidade no cavaquinho e sua voz marcante. Foi membro fundamental do grupo Fundo de Quintal e acumulou mais de 500 composições ao longo da carreira. Entre seus sucessos mais lembrados estão O Show Tem Que Continuar, Meu Lugar, Batuques do Meu Lugar e O Que É o Amor.
Além de sua vasta contribuição à música, Arlindo era símbolo de alegria, fé e resistência cultural. Sua obra eternizou a essência do samba e influenciou gerações.
O velório será aberto ao público no Theatro Municipal do Rio de Janeiro, onde milhares de fãs devem prestar suas últimas homenagens. O enterro está previsto para a sexta-feira, em cerimônia reservada à família.
Arlindo Cruz parte, mas seu legado continuará vibrando em rodas de samba, nos palcos e nos corações dos brasileiros.