A primeira-dama Rosângela da Silva, a Janja, voltou a ser alvo de críticas intensas depois de declarações que fez envolvendo a comunidade evangélica no Brasil. As falas, vistas como polêmicas, geraram forte reação de líderes religiosos e políticos ligados ao segmento, que hoje representa uma das maiores bases de influência no cenário nacional.
A fala de Janja que gerou polêmica
Durante um evento recente, Janja comentou sobre a atuação de igrejas evangélicas em pautas sociais e políticas. Em tom crítico, sugeriu que parte dos líderes religiosos estaria utilizando a fé como instrumento de manipulação eleitoral. A fala rapidamente viralizou e repercutiu negativamente entre milhões de fiéis.
Reação dos evangélicos
Pastores influentes responderam de forma dura, classificando a fala como uma “ofensa à fé do povo brasileiro”. Nas redes sociais, hashtags de repúdio à primeira-dama ganharam destaque, e parlamentares da bancada evangélica usaram a tribuna do Congresso para criticar o governo, pedindo respeito às crenças religiosas.
Impacto político
O episódio chega em um momento delicado para o presidente Lula, que busca ampliar sua base de apoio entre os evangélicos. Pesquisas mostram que esse grupo tende a ser mais crítico ao governo, e a fala de Janja acabou reforçando a distância política. Analistas apontam que a reação pode dificultar ainda mais o diálogo do Planalto com o segmento, considerado estratégico para as eleições municipais de 2024 e a sucessão presidencial.
O “castigo” sofrido por Janja
Além da repercussão negativa nas redes, Janja viu sua imagem ser alvo de campanhas organizadas por grupos religiosos, que passaram a associar suas declarações a uma suposta perseguição à fé cristã. Para líderes evangélicos, o episódio serve de alerta ao governo: qualquer ataque simbólico à religião terá forte reação popular.