3 dias presa na lama: relembre a cruel história da menina que não pôde ser resgatada; últimas palavras comovem

No ano de 1985, o mundo acompanhou a história muito triste de uma garotinha que ficou presa na lama sem poder ser resgatada. Estamos falando de um desastre que aconteceu na Colômbia e que deixou cerca de 23 mil mortos. A tragédia teria sido ocasionada pelo vulcão Nevado del Ruiz.

Uma cidade na Colômbia foi cenário de uma grande tragédia catastrófica. A cidade de Armero tinha cerca de 50.000 habitantes naquele momento. As autoridades já haviam dado o alerta sobre o vulcão, mas era tarde. Muitas vidas foram perdidas. Locais foram completamente devastados.

Após 69 anos de dormência, vulcão entrou em erupção e pegou cidades próximas de surpresa. A fúria do fenômeno causou a morte de 20 mil pessoas. Dizem que o número pode ser maior chegando a 23 mil habitantes. Mas sem dúvida, agonia de uma menina chamou a atenção do mundo.

Omayra Sanchez de 10 anos de idade, estava em casa com os pais e uma tia no dia da erupção. No meio da madrugada, eles foram surpreendidos pela onda de lama que invadiu a residência. O pai e a tia de Omayra morreram na tragédia, mas a menina sobreviveu, porém presa na lama.

Apenas seu rosto ficou de fora, e o corpo completamente enterrado na lama. Imagens da menina correram o mundo todo. Foram diversos esforços para socorrê-la, mas todos foram mal sucedidos. Sanchez estava presa sobre os escombros da casa.

Equipe de resgate, com o apoio de mergulhadores profissionais, chegaram à conclusão de que a menina não poderia ser resgatada. Havia uma grande quantidade de concreto que tinham esmagado as duas pernas da jovem. Também haviam pensado na hipótese de amputação, porém, Omayra estava muita fraca e não iria aguentar este procedimento.

A menina sofreu por cerca de 60 horas, presa naquele local, porém, a força e coragem da jovem surpreendia bastante. Naquele momento várias equipes de jornalistas estavam no local e registraram agonia da jovem. Eles notavam a calma da menina e a esperança no resgate. Nos últimos dias de vida, Omayra pediu doces e refrigerantes. Ela estava se despedindo da vida.

As últimas palavras da menina foram direcionados a mãe. Ela sussurrou um, “Adio”, e morreu no local. Após a morte, o governo foi severamente atacado pela falha em realocar os moradores do local. Hoje, Omayra Sanchez é lembrada como símbolo luta e resistência pela vida através de músicas e literatura.