Nesta terça-feira, o presidente Lula acaba de ser… Ver mais

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva enfrenta um cenário político cada vez mais delicado. Nesta terça-feira, a divulgação de uma pesquisa do instituto Paraná Pesquisas mostrou que, no Espírito Santo, Lula perde para Jair Bolsonaro em um eventual confronto eleitoral e aparece em situação de empate técnico com Michelle Bolsonaro e Tarcísio de Freitas.

De acordo com o levantamento, Bolsonaro aparece com 43,1% das intenções de voto, contra 32,1% de Lula, configurando uma derrota expressiva no estado. Sem Bolsonaro na disputa, Michelle Bolsonaro registra 34,7%, contra 33% de Lula, dentro da margem de erro. Já contra Tarcísio, Lula marca 33% e o governador de São Paulo 28,2%, também em empate técnico.

Apreensão no Planalto

Os números acendem um sinal de alerta no Planalto. Embora pesquisas nacionais indiquem Lula ainda na dianteira em cenários gerais, o resultado no Espírito Santo reforça o peso da polarização e mostra a força do bolsonarismo em estados estratégicos.

Confronto direto contra Bolsonaro

Paralelamente, Lula tem intensificado seu discurso contra o ex-presidente Jair Bolsonaro. Em declarações recentes, o petista acusou Bolsonaro e o deputado Eduardo Bolsonaro de atuarem contra os interesses nacionais ao incentivarem os Estados Unidos, sob o governo de Donald Trump, a aplicarem tarifas de 50% sobre produtos brasileiros.

Lula classificou a postura como “traição à pátria”, afirmando que Bolsonaro buscou prejudicar a economia nacional e comprometer o emprego de milhares de brasileiros. Para o presidente, o julgamento do ex-mandatário precisa seguir seu curso normal na Justiça, sem qualquer interferência externa.

O desafio adiante

Entre as pesquisas eleitorais que mostram equilíbrio e o embate retórico com Bolsonaro, Lula busca fortalecer sua imagem de liderança estável em meio à crise diplomática com os Estados Unidos e à polarização política interna. O presidente aposta em programas sociais e medidas econômicas para manter sua base popular, mas admite nos bastidores que o confronto de 2026 poderá ser um dos mais difíceis de sua trajetória política.