O ex-presidente Jair Bolsonaro atravessa, segundo aliados, o período mais delicado de sua vida política e pessoal desde o atentado a faca sofrido durante a campanha de 2018. Atualmente, ele cumpre medida cautelar de prisão domiciliar e enfrenta problemas de saúde que, conforme relatos próximos, têm afetado sua disposição e rotina.
A situação tem se agravado nos últimos dias. Restringido ao interior de sua residência, Bolsonaro vive sob constante monitoramento judicial e com visitas limitadas, o que tem aumentado o isolamento. Fontes próximas afirmam que seu estado de saúde inspira cuidados, embora detalhes médicos não tenham sido oficialmente divulgados. A combinação entre o quadro físico fragilizado e a tensão jurídica tem marcado um cenário de incerteza.
Para apoiadores, a imagem de Bolsonaro debilitado em casa contrasta com a figura enérgica que percorreu o país em campanha e mobilizou milhões de eleitores. Desde o episódio da facada, o ex-presidente passou por diversas cirurgias e períodos de internação, mas agora, segundo interlocutores, o peso das circunstâncias políticas e das restrições judiciais se soma às limitações impostas pela doença.
No meio político, a situação gera reações divididas: enquanto opositores tratam o momento como consequência de seus próprios atos, aliados reforçam o discurso de perseguição e pedem flexibilização nas medidas, citando razões humanitárias. Independentemente do posicionamento, é consenso que Bolsonaro atravessa um dos capítulos mais sombrios de sua trajetória, sem prazo claro para que o cenário se altere.