Nos últimos dias, o caso de Igor Cabral ganhou ampla repercussão nas redes sociais e veículos de comunicação após a divulgação de um vídeo em que ele aparece agredindo brutalmente uma jovem com 61 socos. Agora, um novo desdobramento chama atenção: um suposto vídeo íntimo do agressor foi vazado na internet.
As imagens da agressão, que chocaram o país, mostram Igor atacando a vítima repetidamente, gerando revolta e indignação pública. O caso está sendo investigado pelas autoridades, que classificaram a violência como tentativa de feminicídio.
Nesta quarta-feira (6), internautas começaram a compartilhar o que seria um vídeo íntimo envolvendo Igor. A gravação, de teor sexual, circulou por diversas plataformas digitais, levantando discussões sobre privacidade, exposição e justiça nas redes sociais.
Especialistas em direito digital alertam que, embora o crime de agressão seja gravíssimo e deva ser punido conforme a lei, o vazamento de conteúdo íntimo sem consentimento também configura crime, previsto na chamada “Lei Carolina Dieckmann” (Lei nº 12.737/2012) e na Lei nº 13.718/2018, que trata da divulgação de cenas de nudez ou sexo sem autorização.
Repercussão nas redes sociais
A repercussão do vazamento gerou opiniões divididas. Enquanto muitos internautas consideraram a exposição como uma espécie de “vingança pública”, outros alertaram que a justiça não deve ser feita por meio da humilhação ou exposição ilegal de ninguém, ainda que se trate de um agressor.
Investigação segue em andamento
A polícia continua apurando o caso da agressão. A jovem agredida já prestou depoimento e passou por exames de corpo de delito. Até o momento, não há informações se Igor Cabral foi preso ou se há mandado de prisão expedido contra ele.